sábado, 22 de janeiro de 2011

Recomeço - Restart | Café & Vitrolas de novo endereço

Opa, calma lá.

Não tô falando da banda colorida. Estou falando da extinta banda mogiana de hardcore melódico, que existiu lá por 2007, 2008.

Na verdade, era um pessoal já experiente que formava o Restart, pelo fato de não ser a primeira banda deles. Eram filhos do Sgolf, que também já não existe mais.

Eles gravaram um CD promocional, o Recomeço:



Quem quiser baixar, clique aqui. O myspace deles está no ar também ainda.

Assim... ouvindo em 2011 não me soa mal. Percebe-se boas influências de fases áureas de Dead Fish e Noção de Nada. Mas, na época, o contexto meio que me mantinha um tanto afastado de ouví-los.

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No fundo, achar o CD promocional do Restart mogiano cai bem com o momento do blog.

O Café & Vitrolas existe desde 2008, depois de muitas tentativas minhas de fazer blogs e zines. Esse se consolidou bem quando achei o foco: falar de Mogi das Cruzes.

Quando pensei no endereço, ZELENSKI EXPERIENCE, além de vir de Jimi Hendrix Experience, queria meu nome no endereço, pois daria a cara à tapa. Sabe, assinar a parada mesmo, e qualquer coisa é só vir falar comigo.

Entretanto, vivendo e (não) aprendendo, você percebe que o que conta (nem sempre) é o que se fala, e não quem fala. É o lado positivo do anonimato.

Enfim, criei o novo espaço:


http://cafeevitrolas.wordpress.com

A começar pelo endereço. Antes, o blog tinha nome e endereço diferentes. Isso, para SEO (Search Engine Optimization), é um tiro no pé.

E o wordpress profissionaliza mais o lance. Que é um dos meus objetivos: mais posts, mais conteúdos, mais downloads, possíveis videocasts... com o mesmo foco, é claro: Mogi.

Então, quem assina o RSS, atualize, por favor.

E conto com vocês para esse recomeço do blog.

Abraços!

por Zelenski, ao som de The New Pornographers.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Mais Charles Cabral - mas nunca é demais

Feliz 2011, galera.

Como primeiro post do ano, temos uma música bem especial, pelo menos para mim. É "Os Costumes", disponibilizada pelo Charles Cabral.


Sempre foi uma canção do Charles, entretanto, ela já esteve no set dos Netos da Revolução. Inclusive, ela foi tocada uma única vez ao vivo, no único show realizado na Divina Comédia, há alguns anos.

A gravação ficou ótima e a canção pra lá de bonita. Confiram.

Por Zelenski, ao som de Cérebro Eletrônico

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Isquizofonia | Conte-me uma Mentira

Em 2010 não aconteceram, quantitativamente falando, muitos shows em Mogi. Um dos motivos foi a "parada" do Selo Sem Sê-lo, ainda assim realizando alguns eventos. Entretanto, os rapazes vieram com dois ótimos projetos: o Contracine e o Isquizofonia.

O Contracine eu não posso falar muita coisa, pois, vergonhosamente, não compareci em nenhuma sessão de filmes. Mas, em contrapartida, sou um fiel ouvinte do podcast Isquizofonia, e devo dar destaque ao que eu julgo a melhor edição do ano, que foi feita junto com os caras do Conte-me uma Mentira. Demais. Vocês podem ouvir in loco (bom para colocar comentários) ou no player abaixo.



Por Zelenski
ao som de Band of Horses

domingo, 26 de dezembro de 2010

Charles Cabral libera duas faixas inéditas

Olá para todos!

O dono de um dos shows ao vivo mais bacanas de Mogi, Charles Cabral, divulgou duas faixas inéditas, via Trama Virtual. Vêm em bom momento, para acalmar os ânimos de quem gostou do Can.ções.sobre.viver e quer mais.

Pelo que entendi, são as duas faixas inéditas mais a música que saiu na coletânea do Hominis Canidae  que compõem o Singles 2010. Então seguem elas:








O Charles mantém as suas características marcantes do rock low-fi, e influências como Grandaddy e Pinback. Sempre muito bom.

Por Zelenski,
ao som de Charles Cabral

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Estreia com classe e barulho: resenha do álbum Topsyturvy

Topsyturvy já vem fazendo barulho há um bom tempo, desde o lançamento do ótimo EP “-1”. Agora, a trupe, que na verdade hoje é uma dupla no melhor estilo Omar e Cedric, lança o álbum cheio de estreia, homônimo, com oito músicas ótimas, que podem ser baixadas via Trama Virtual.

O álbum começa com Blunder, velha conhecida de shows, presente em “-1”, que tem cara de início de festa, mas que, ao explodir, mostra a que veio, com toda a mistura de som, com direito a muita guitarra e brasilidade. O final da música parece uma brincadeira entre os integrantes, que mostra que, no fundo, o maior objetivo de todos é apenas se divertir.

Topsyturvy continua com a roqueira, que funciona muito bem ao vivo, Hold me Freak, passa pela mais emocionante e Mars Volta faixa do álbum, Bubbles, até topar com outra música do “-1”, a dançante e frenética S&M Cold Make You Love.


 A sugestiva capa de Topsyturvy

Read and Sleep é um momento ímpar do álbum. O título não poderia sem melhor, pois remete àquelas leituras que antecedem o sono. Entretanto, a música continua depois que se adormece e parece entrar nos sonhos, no maior estilo Dorothy, levando quem escuta às pirações do mundo de Oz. Talvez por isso, lembra Pink Floyd, devido ao Dark Side of The Rainbow.

Como um despertador, segue Layabout e, depois, também conhecida e rebolante, que fecha as faixas que pertenciam os “-1”, Sambö.

Fora e dentro do álbum, Broadcast é, com certeza, a melhor música para finalizar o estreiante Topsyturvy. Por diversos motivos: a música é superinfluenciada por Queens Of The Stone Age; é o Gui quem canta, que, junto com o André, não compõem mais a formação da banda, deixando assim um gosto de nostalgia no ar; e, talvez o principal motivo, é uma música ótima, que funciona muito bem nos fones de ouvido quanto ao vivo (o que dificilmente acontecerá novamente).

Topsyturvy, a banda, é um destaque hoje na Mogi Indie Scene. Há toda uma história em torno de sua criação, em torno do “-1”,  do álbum de estreia e do fato de serem assumidamente uma dupla hoje. Todo esse contexto apenas aumenta a vontade de vê-los tocando e produzindo cada vez mais material. Que venha o próximo álbum.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Fud | Aquele bom rapaz

Tava dando uma olhada nos meus CDs antigos e achei uma coletânea hardcore, cuja a primeira faixa é Admirável Mundo Novo, do Contraponto, e a sete é Aquele Bom Rapaz, do FUD.


Quem acompanhou os rapazes do FUD sabe que eles possuem algumas fases, e, no final, estavam num lance bem viagera (o que o Hierofante, na minha humilde opinião, meio que continuou, mas acrescentando muito coisa).

Aí começam a comparação da fase mais hardcore deles com a fase final. Eu acho ambas muito ricas. O FUD hardcore era gostoso de ver, a animação, o Rafael arregaçando na bateria... isso sem contar que tinham o ótimo k7 Chá Quente Para Noites Frias, em uma época em que gravar não era pra todo mundo. E a fase viagante, que antecede o fim, era bonita demais...


Fica aí um presentinho de Natal meio saudosista.